Aug 31, 2007

Níve de sal no sangue inaceitável

Ainda me lembro da última vez fui à praia. Lembro-me como se tivesse sido ontem. Já era fevereiro e estava a uns dia de vir pa Baltimore.
Saí de casa à pressa com um livro e um pareo no saco.Parei o carro "mal e porcamente" num spot inventado por mim entre um candeeiro da marginal e uma caixa de electricidade em cima do passeio do parque que vai dar ao mexicano de carcavelos. É incrível como os surfistas enchem mesmo o parque de estacionamento a um sábado de inverno.
Fui para a areia, descalcei-me e sentei-me no pareo a ver as ondas. A despedir-me do mar, dos surfistas, da maresia, das tardes de inverno na praia. Ainda molhei os pés numa tentativa de salvar as coisas de um surfista. ficou tudo molhado mas só deixei que o mar roubasse uma meia. Acabei o livro e o D apareceu para me fazer companhia durante um pedaço. Acho que ainda estava doente. Já não me lembro do que falámos mas não sabia a despedida. Separámo-nos ainda perto da areia, no paredão. Olhando para tras, acho que foi melhor do que se tivesse sido no estacionamento.
Depois fui ter ao Tons de Chá com o P para o nosso lanche de despedida. Foi estranho e acabou por não ser a despedida. Fizemos promessas já nem sei de quê. Época de exames é sinónimo de lanches rápidos. Acabei a tarde com a iMC e a S, num lanchinho cozy de meninas. Uma conversa mais que normal, como se para a semana lá estivessemos outra vez juntas..
Acabei por me atrasar para jantar em casa porque fiquei mais um bocadinho a despedir-me do G, e da famelga.Estou decididamente com um nível de água salgada inaceitavelmente baixo no sangue. Bate o record.
Estou decidida a mudar isso.

When there´s a will, There´s a way.

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