Jan 17, 2008

"But it's over now"

Jan 12, 2008

So Long Bmore

Fácil é dizer 'oi' ou 'como vai'? Difícil é dizer 'adeus'.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefónica. Difícil é ocupar o coração de alguém.
Carlos Drummond de Andrade
Foi fácil dizer-vos 'olá'. Foi fácil a convivência, saberem um pouco de mim e eu saber um pouco de vós. É difícil dizer adeus. A ti, a ti, a ti e ainda a ti não é difícil dizer adeus, aliás nem digo. Porque não vão ser só uma posição na agenda, são e serão minhas amigas. Obrigada pelos mimos e pela companhia na minha '24*7' despedida de Bmore!

Jan 11, 2008

Wishing you . .

. . Good Luck!

Jan 9, 2008

Sorte é..

.. ter o sol a brilhar e 1temperatura de Primavera a meio de Janeiro
.. no primeiro dia de relax descobrir que duas amigas também estão de folga
.. ir com uma amiga descobrir que aquele cafezinho novo tem uma esplanada retro escondida ideal para contar e saber novidades
.. ter uma amiga que liga no fim do trabalho, não porque precisa mas porque quer oferecer
.. ter uma amiga que decide fazer ervilhas com ovos escalfados quando nos ouve dizer que já estamos mesmo é com saudades desse petisco
.. depois do jantar, assim já nas despedidas, combinar um Ratatouille para o fds
.. ser vossa amiga

Jan 7, 2008

Gmail chat

"You never know
when or how
You'll find something new
That's to fate to decide
The things you can do
One coffee today
One drink tomorrow
Maybe we'll fly away
Maybe time we'll borrow
So, enjoy every minute
Free your mind
Whatever you do
Just don't look behind
By yours truly"
Da ultima vez que falamos saiste-te com esta a meio da conversa, ja la mais para o fim. Na altura nem pensei e guardei em rascunhos. Hoje encontrei e re-li. Lembrei-me da nossa conversa nesse dia. Houve algumas coisas que mudaram entretanto deste lado, mas continuo a mesma de sempre. Fico a espera do teu telefonema quando chegares a Portugal para outra paragem breve. Ate la. Bom ano para ti!

Grand Canyon

Brutal. Imenso. Colossal. Brilhante. Intrigante.
Breathtaking. Overwhelming.
E pouco mais há a dizer.
Era uns dos meus objectivos de viagem nos US, ir ver o Canyon. Era uma das viagens que o Gonças gostava de fazer, desde aqueles binóculos onde com 'um clic' se muda a 'maravilha do mundo'. Íamos com grandes expectativas mas tenho a certeza que o Canyon as superou e nos encheu, a transbordar, as medidas. Indescritível.
A viagem foi longa e chegámos a meio da tarde, horário de Inverno por isso o sol estava quase no seu limite. Se com a luz do dia é fantástico.. com o pôr-do-sol às milhares de formas, saliências e reentrancias juntam-se milhares de sombras. Numa dança lenta à medida que o sol fica baixo, cada vez mais baixo. As cores vao-se alterando, os extractos de terra vão-se tornando mais visíveis ao longo do tempo em que os detalhes se escondem e ficam difusos.
Com todo o mérito, uma Maravilha!



A viagem de Vegas até ao Canyon ainda é grandita. Mas tanto tem de grandita como de espectacular. À medida que saímos do estado de Nevada e entramos no Arizona a paisagem vai mudando bruscamente: prédios, planície, moradias, vales, planaltos, casas, montanhas, lago, curvas e contra-curvas, barragem Hoover Dam, casitas, posto de socorro, vegetação, postos de paragem, aridez, estradas em linha recta, horizontes largos...
Deixa-se para trás uma cidade na veia mais consumista do ser humano rumo à pradaria. Trocam-se os semáforos e as passadeiras pelas estradas sem bermas e pla terrugem. Perdem-se os aldeamentos e ganha-se o horizonte sem fim, só para nós sem ver vivalma. Deixa-se de se bendizer o carro automático citadino e pede-se um carro com caixa manual, era bom!
A sensação que dá é que estamos nas aulas de E.V.T. a aprender a desenhar em profundidade, quando uma estrada em frente não se desenha com lados paralelos mas em 'V'. Ve-se literalmente 'em V' de tão longe que a vista alcança. Estradas sem fim. Terrenos de nada nem ninguém. Paisagem árida e deserta de perder a vista. Um cacto, não como os que imaginamos aqui e ali, mas até esses escassos. Um daqueles sítios onde se está sempre a verificar a gasolina pois não se quer ficar 'apeado'. Conduzem-se milhas sem se dar conta.


Não eramos a Maria e o Gonças se o pé não nos fugisse para a ‘asneira’. Mas até sem sabermos.. estamos inocentes! Um aviso de Posto de Informação no meio do nada é digno de uma visita.. A umas milhas da estrada principal e lá fomos a praguejar que nos estavam a mudar a rota. Mal chegamos ficamos maravilhados com a aldeia. 5 casas, seria? Ora o posto de informação que era também o café, os correios, o banco, a bomba de gasolina, e a casa deles? Ah, e o cemitério. Pronto, estava visto, era a Chloride.
No posto de turismo a senhora foi amorosa. Deu-nos mapas e informação, explicou o que ver e onde ver. Mais que isso pediu-nos para assinar o livro de visitas. Já devíamos desconfiar.... Não queríamos perder tempo para ir ao Canyon, vimos a aldeia rápido rápido, mas ainda nos metemos no caminho de cabras para ver o cemitério, um pedaço de terra do tamanho duma sala de estar grande, com uma cerca de metal, uma cadeira e muitas bandeirinhas espetadas no chão. O que a senhora se esqueceu de dizer foi que Chloride é uma cidade fantasma!!!! Mas nada que o Gonças curioso como é não tenha descoberto uns dias depois.
Na volta a Vegas, já de noite achámos imprescindível ir pela old Route66. Fabulástica. Numa noite de lua cheia, céu limpo e estrelado, voltámos atrás no tempo. Neons de moteis e de bares, de 10 em 10m. Carros antigos e bonecas de fazer vista. Pessoas nem ve-las. Decidi que queria beber café mas o que eu queria mesmo era ir ver um deles por dentro. Claro que à entrada pensava que devia estar era quieta.. mas na pas de probleme. Nem davam pela nossa entrada. Café, não, só cerveja. Eram bares mal cheirosos, feios, velhos, mal tratados. Mas castiços.
No meio disto tudo vimos um coyote. Passámos por ele... e quando percebemos o que era voltamos atras. Estava morto, atropelado.

Um dos melhores dias deste ano. Soube pla vida.
Chloride, as estradas de perder o fim, Vacancy em Neon, tudo isto no deserto.
Tudo isto, simplesmente priceless.

Sin City

Nos últimos dias de férias que tirei decidi fazer uma loucura com o Gonças. Afinal, se ele cá ficava por 2 semanas era para aproveitar, assim sendo: era uma vez uma aventura em Nevada!
Levantámo-nos cedíssimo e ainda meio ensonados apanhámos o Afonso que voltava para Portugal nesse dia também. Depois da aventura das malas e dos shuttles a viagem de avião foi calmíssima, pelo menos para mim que dormi quase o tempo todo para azar do Gonças.. Um tempo excelente na aterragem e já se via claramente que tínhamos mesmo escolhido uma cidade no meio do nada. Literalmente no meio do zero, do vazio, do deserto, de terreno árido, de terra cor de tijolo queimada pelo sol.
A cidade é de facto qualquer coisa de outro mundo. Qualquer coisa que não foi concebida no nosso modo de viver – mundinho português. Onde é que já se viu uma cidade em que só se joga? Uma cidade que se centra no Strip, uma enorme avenida em que porta sim porta sim é um casino?
Confirmei a minha ideia, Vegas é mesmo o playground dos adultos. A cidade cheira a loucura, sabe a excessos e veste-se de fachadas. De facto os casinos por dentro não são todos iguais, uns têm mais bom gosto que outros, uns mais sóbrios e outros mais exuberantes, mas o interior não varia muito. Na zona de jogo nunca tem muita coisa que chame a atenção, os olhos estão todos virados para as máquinas, para as imagens a girar frenéticamente, para os dados, para as fichas, para as cartas que são jogadas, e nem mais um pestanejar, nem mais uma distracção. Os maiores são sempre hoteis em simultaneo e tem entradas soberbas, bem decoradas, charmosas, os mais pequenos nem escondem que só tem as slots, as mesas apinhadas até de fatos de treino e os minibars vazios.


Agora por fora... ui, fabulosos alguns. Enormes, imponentes, bonitos, extravagantes, imaginativos, coloridos, gigantes. O nome dá o tema e são 'esculpidos' a rigor.
Para mim Bellagio é o Bellagio, e a dança da água ao som de músicas de Natal foi uma fantasia!! O Venetian estava muiiiito bem feito, pormenores bem apanhados, cores ternurentas! O Wynn foi a melhor surpresa, não dava nada por ele por fora e por dentro é soberbo, luxo ao seu mais alto nível!!


Para quem não sabe Vegas é o único sítio dos States onde se se pode casar num dia. As capelas não são convencionais mas são conhecidas, e nós quisemos ver para crer. Casa-se das 8h às 00h. Como se nos quiséssemos casar lá visitámos uma das capelas mais manhosas e uma das mais arranjadinhas para vermos o cenário. Muito mal ensaiados lá controlámos o riso e fomos à descoberta. Aprendemos que apenas precisamos da certidão oficial que podemos comprar uns quarteirões acima e muito amor. Nem testemunha nem nada. Ao nosso dispor temos, se assim o desejarmos, quem tire 6 a 24 fotografias, quem cante músicas do Elvis, e outras opções tão sofisticadas como. Excusado será dizer que foi dos momentos altos da viagem para mim! Ai ai suspiro, como é possível. E isto digo eu que não sou fanática do casamento, mas se é para casar então que seja um casamento à séria, e não em 10 min!

Valeu a pena. Tem mesmo que ser visto, pois contado não se imagina o que é Las Vegas. Saber, sabemos todos. Mas só estando lá para se perceber que aquela cidade são mesmo milhares de luzes que se estendem por um vale até perder de vista, rodeado de nada. Uma cidade que a noite se ve a milhas de distância, com um clarão que nos guia na estrada. Uma cidade em que num minuto se perde a casa, o carro, o cão, o gato e o canário e em que o ‘felizardo’ nem um 'ai' solta e aposta mais a seguir. Uma cidade em que desejamos ter metade da sorte que tem o gajo que está a 20min a jogar craps a apostar em grande e ainda nao perdeu uma vez.
Uma cidade que se me contassem eu não acreditava.
Ps. O mundo é mesmo pequenino: quem diria que íamos encontrar em Vegas um casal do colegio?

Jan 4, 2008

NYC times 3

Eu que nem sou "menina de cidades" em Dezembro conseguir ir visitar NY tres vezes.
Não, não mudei de o
pinião, não me via a viver uma vida em NY..mas visitar aquela cidade nunca é demais..
Foram três visitas diferentes, mas: das 3 vezes fui com um amigo português, das 3 vezes era a estreia deles na cidade, das 3 vezes fiz/vi alguma coisa que não tinha feito/visto antes, das 3 vezes tive aventuras nos transportes!!!

No fds prolongado com o Afons
o tivemos direito a todas as estações do ano. Quase. Hoje em dia há quem diga que já são só duas, por isso sim foram todas.. neve e frio vs. sol e bom tempo.
Foi com ele que me deslumbrei a primeira vez com as decorações de Natal! UAU As montras todas vestidas de Natal, vestidas a
rigor! Os anjinhos e as mil luzes em Rockefeller Center! A estrela na 5ª avenida!!
Tive a minha estreia na viagem de Ferry mesmo depois do sol se pôr! Adorei! Brrrr frio e vento na cara, e a fabulosa aproximação a Manhattan.. aquilo a que eu chamava 'ir ver as luzinhas' (fazer a marginal lx-cascais a noite e das melhores viagens de carro que posso fazer).
Lion King na Broadway! Muito giro! Já tinha ou
vido maravilhas deste musical, não sei se é o melhor. É bastante diferente dos outros e sei que gostei! As músicas sei de cor e salteado (que sorte Afonso!).
As margheritas que bebemos no Maui foi o nosso momento zen. Acreditem ou não mas podia ter sido ali ou noutro sítio qualquer. Estava completamente abstraída da cidade. Estava ali, com o doce morango ou a manga enjoativa, com as nossas histórias de miúdos, e com mais nada!
Aventuras e trocas nos comboios, e tudo isto em pensamento enquanto me mantinha o mais calma possível: estamos no errado; bora mudar; ok,
agora nao pique o bilhete sff que ainda o queremos usar no comboio certo; podia ter sido aquele e nao era preciso voltar atras; oh que estúpidos, nao ha melhor quando depois de um dia de passeio só quero é ir dormir!!!"
A recordar o nosso espírito tuga no pequeno almoço (note-se que eu nem gosto da palavra Tuga mas foi de propósito) e o alarme de fogo no hotel na manha do último dia e da
minha eficiência :) mas esse dia acabou com a minha estreia de condução em Manhattan... ahh filas que seca, viva o metro e o campo!! Valeu!
(Afonso, não te esqueças nunca de como te despediste de NY, com o teu fabuloso e saborossíssimo PapayaDog :) )


Com o Gonças foi a prova que querer é poder. Prova disso e de que afinal apesar de eu dizer que isto não era assim tão mau de frio, afinal a minha mãe tinha razão, isto era como a Sibéria.. upsss.
Tínhamos imenso frio mas tínhamos apen
as um dia por isso foi um contrarelógio para visitar os spots mais importantes. Confesso que nunca vi o Gonças com tanto frio... (ai jesus que se apaga a luz, o que é que eu fui fazer)...
No meio de tudo ainda conseguimos ir regatear a Chinatown onde alguma alminha me ficou a odear por ter desarrumado tudo para trazer apenas uma t-shirt! Não há direito deveria ser o que ele estava a pensar!

O momento alto foi a estreia na patinagem em Central Park!! Vamos, não vamos.. Fomos!! Ai a loucura que nem eu nem o Gonças percebiamos uma pitada que fosse do assunto. A primeira volta fomos agarradíssimos ao ringue, só rir. Depois tomámos uma atitude e fomos po meio da confusão, claro que de mão dada.. boa opção, quando um cai puxa o outro - ao menos não passamos a vergonha sozinhos!!! Caíamos sempre no mesmo sítio, é que já se sabia onde é que ia ser. Custou-me umas nódoas negras nos joelhos mas valeu muito a pena! Giríssimo!!!
No dia a seguir repetimos! Aí ja nos aventurámos mais, uhhhh que diferença, ou não muita! Eu aprender a travar e o Gonças a achar que trav
ar de lado e virar é que era...!!! Quando é que aprendemos que não somos mais crianças???
note to both: quando comprarmos bilhetes de comboio devemos sempre certificarmo-nos que retiramos todos, mesmo todos, os bilhetes da maquina para nao termos surpresas!


A última ida a NY do ano foi com o David para a passagem de ano.
Começei logo bem, no terminal errado
do aeroporto. realmente não percebia porque nenhum voo chegava de Lx aquela hora.. mas era fácil era TAP e não Continental...sem comentários!
Não sei como mas não estave mt frio. Ok, estava algum frio, mas não aquele que nos abriga a andar de gorro, luvas e cachecol, houve mesmo quem nem apertasse o casaco apesar de eu muito insistir... =P que sorte, que tempo abençoado!!
Visitámos quase tudo, quase de fio a pavio. As minhas estreias foram na Grand Central Station, onde consegui ouvir a minha música de Natal preferida, e no edifício das Nações Unidas.
O ponto alto deste fds prolongado foi a nossa visita a todas as lojas da GAP de Manhattan... xiii ja só víamos GAP à nossa frente, mas de facto encontrámos tudo
o que procurávamos!!
Finalmente fui ao Serendipity!
Quem já viu o filme? Não comemos "
aquela coisa.. aquela coisa das palhinhas" mas comemos uma optima sobremesa, ou, quase comemos porque nem a meias a conseguimos acabar!!
No dia 30 e Times Square já estava a loucura.. se normalmente está cheia, agora não cabia lá nem mais um pé.. impressionante!!
Nem eu nem o David somos grandes fans de passagem de ano, e por isso tinhamos apostado num jantar no Mogador (marroquinho já aconselhado pela DMNY), no fogo de artifício (sem chuveirinhos!!) e nuns copos. O restaurante é muito giro e a comida estava óptima, mas falámos tanto que o prato principal arrefeceu.. ups! Fomos pa Central Park ver o fogo de artifício, e foi de facto a altura em que mais óbvio foi que NYC não é mesmo uma cidade qualquer, as pessoas que se veem na rua, ou o modo como se apresentam é realmente algo de fascinante! Reluzentes de patins, macacos e bananas, só rir!! Se já estávamos cansados ficámos ainda mais... já só dizíamos parvoíces enquanto decidíamos logísticas das 00h, quem filma, quem abraça, quem faz o quê :)
Copos?Quais copos, queremos é um taxi e
cama!! E feliz 2008!!


À conversa com o Afonso no último dia do ano, ouvi que o meu destino era NY, rimo-nos. Para viver não me parece que será, mas sem dúvida que se eleger o destino do mês de Dezembro07 o mais votado foi NYC!! E ainda bem que foi! Foram dias giros, sempre divertidos e sem nenhm stress. Cheios de aventuras e gargalhadas. Cheios de surpresas e emoção.

Obrigada pela companhia aos 3. 3 visitas diferentes mas as 3 inesquecíveis!

Jan 2, 2008

"Leaving New York..


..never easy"

La' me despedi de NY por este ano! Com uma visita de PT! Com um tempo fabuloso! [ Quem diria? David volta que agr esta frio outra vez! menino sortudo! ] Depois de visitar o que tinha visto e nao visto, depois de mais um ferry, depois de mais uma valente confusao em times sq., depois de mais uma grande injeccao de Central Park, depois de um jantar marroquino, e depois de tanto mais!

Feliz 2008!